As vacinas são seguras
A produção das vacinas contra a Covid-19 foi alavancada pelos estudos que vêm sendo feitos desde 2002 para outros vírus da família do coronavírus, por isso puderam ser concluídas em menos de um ano. As vacinas, tanto a CoronaVac (do Instituto Butantan) quanto a AstraZeneca-Oxford (da Fundação Oswaldo Cruz) são seguras, e seus efeitos colaterais são leves.
Indígenas devem ser prioridade
Estudo da Universidade Federal de Pelotas aponta que, no contexto urbano, as populações indígenas apresentaram até cinco vezes mais anticorpos que outros grupos de cor ou raça, mostrando que tiveram maior exposição ao vírus. As taxas de mortalidade geral e hospitalar pela Covid-19 são maiores entre indígenas. Por isso, defendemos que todos os indígenas devem estar no grupo prioritário da vacinação contra o novo coronavírus.
Vacina é para todos
Deverão ser vacinadas as pessoas maiores de 18 anos, exceto grávidas, mulheres que acabaram de parir (puérperas) e aquelas com histórico de alergia grave. Mesmo quem teve a doença deve tomar a vacina. A vacinação só deve ser adiada caso haja sintomas gripais ou outra doença aguda no momento.
Cuidado com notícias falsas
É responsabilidade das equipes de saúde combater a circulação de notícias falsas e sem comprovação científica, além de adotar medidas de comunicação adequadas para estimular a adesão à campanha de vacinação. As vacinas não geram mutações e nem causam outras doenças e complicações a curto ou longo prazo.