Vacina também é prioridade!

Historicamente as vacinas têm tido um papel fundamental para o controle de doenças e epidemias que afetam os povos indígenas. As vacinas contra a Covid-19 passaram pelos mesmos processos de pesquisa, segurança e registro que as demais vacinas já aplicadas regularmente.

As vacinas são seguras

A produção das vacinas contra a Covid-19 foi alavancada pelos estudos que vêm sendo feitos desde 2002 para outros vírus da família do coronavírus, por isso puderam ser concluídas em menos de um ano. As vacinas, tanto a CoronaVac (do Instituto Butantan) quanto a AstraZeneca-Oxford (da Fundação Oswaldo Cruz) são seguras, e seus efeitos colaterais são leves.

Indígenas devem ser prioridade

Estudo da Universidade Federal de Pelotas aponta que, no contexto urbano, as populações indígenas apresentaram até cinco vezes mais anticorpos que outros grupos de cor ou raça, mostrando que tiveram maior exposição ao vírus. As taxas de mortalidade geral e hospitalar pela Covid-19 são maiores entre indígenas. Por isso, defendemos que todos os indígenas devem estar no grupo prioritário da vacinação contra o novo coronavírus.

Vacinação é a melhor estratégia

A vacina é a melhor estratégia para diminuir as internações e mortes pela Covid-19, mas para isso é preciso ampla adesão da população. Como ela não impedirá a circulação do vírus, precisaremos manter o distanciamento social, uso de máscaras e medidas de higienização.

Vacina é para todos

Deverão ser vacinadas as pessoas maiores de 18 anos, exceto grávidas, mulheres que acabaram de parir (puérperas) e aquelas com histórico de alergia grave. Mesmo quem teve a doença deve tomar a vacina. A vacinação só deve ser adiada caso haja sintomas gripais ou outra doença aguda no momento.

Como se vacinar?

Não é obrigatório apresentar o cartão de vacina. Somente é necessária uma identificação, como o CPF ou cartão SUS, para controle de qual marca da vacina deve ser aplicada na segunda dose.

Cuidado com notícias falsas

É responsabilidade das equipes de saúde combater a circulação de notícias falsas e sem comprovação científica, além de adotar medidas de comunicação adequadas para estimular a adesão à campanha de vacinação. As vacinas não geram mutações e nem causam outras doenças e complicações a curto ou longo prazo.

Comunicação é fundamental

Para o bom resultado de uma campanha de vacinação são fundamentais estratégias de comunicação que esclareçam e incentivem a população; a qualificação dos profissionais e gestores de saúde; a garantia de insumos, logística e estrutura para transporte e aplicação da vacina, considerando as características dos territórios; e a transparência na distribuição das doses e da cobertura vacinal alcançada.

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